| 07/04/2008 20h23min
O fenômeno da maré vermelha registrado no Sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, e regiões litorâneas de São José e Palhoça na última sexta-feira pode ter se alastrado também para a Baía Norte.
A suspeita foi lançada nesta segunda-feira durante reunião entre Epagri, Vigilância em Saúde da Capital e técnicos do laboratório da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
O diretor da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, Valdir Ferreira, afirmou que apesar de o impacto econômico da retenção de quase 400 quilos de mexilhões desde a última sexta ainda não ter sido calculado, tudo indica de que o volume seja muito alto.
Cerca de 40 fazendas de cultivo do mexilhão foram prejudicadas pelo fenômeno, que ocorreu outras duas vezes no ano passado: uma em janeiro, quando a colheita foi suspensa por 20 dias, e em setembro, quando a interrupção foi de 15 dias.
Segundo Ferreira, técnicos colheram amostras da Baía Norte
nesta segunda-feira para confirmar ou não a
existência da maré vermelha no local.
Na manhã desta terça-feira, a equipe de técnicos fará um sobrevôo na região junto com o Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo (Graer). Às duas horas da tarde, na sede da Epagri, na Capital, haverá uma nova reunião entre Epagri, Vigilância em Saúde e técnicos do laboratório da Univali para analisar o fenômeno.
A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) também é esperada para o encontro. Segundo Ferreira, o objetivo é pensar também em medidas compensatórias para os produtores prejudicados pela maré vermelha — proliferação de microalgas que produzem toxinas.
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