| 27/03/2008 01h50min
Um grupo de monges tibetanos aproveitou a entrada de um primeiro grupo de jornalistas estrangeiros em Lhasa, a capital do Tibete, para protestar contra a falta de liberdade religiosa, informaram os repórteres.
Cerca de 30 monges protestaram por aproximadamente 15 minutos nas imediações do templo Jokhang de Lhasa, um dos mais sagrados para o budismo tibetano. Eles afirmaram que o Dalai Lama não era culpado pela violência registrada em 14 de março, apesar de Pequim insistir em que ele foi o instigador da revolta.
A agência estatal Xinhua também noticiou o protesto, mas evitou entrar em detalhes e simplesmente assinalou que um tour de jornalistas estrangeiros foi interrompido por um grupo de manifestantes.
Segundo um dos repórteres, um dos monges gritou que o Tibete não é livre e começou a chorar.
Os jornalistas em Lhasa visitaram uma clínica que foi atacada nas proximidades do mosteiro de Jokhang. Eles também visitaram as ruínas
de uma loja de roupas onde cinco trabalhadoras
chinesas morreram em um incêndio provocado por manifestantes tibetanos.
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