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 | 04/03/2008 23h50min

Advogados tentam revogar prisão de torcedores

Guilherme Lacerda teve negado o pedido nesta terça-feira

Ana Paula Cardoso  |  ana.cardoso@diario.com.br

Os advogados de defesa de dois dos torcedores do Avaí suspeitos de participação no incidente em que a explosão de uma bomba caseira amputou a mão do aposentado Ivo Costa, 62 anos, no estádio Heriberto Hülse no domingo, dia 24 de fevereiro, devem estar em Criciúma nesta quarta-feira.

Nelson Ziliotto e Hélio Brasil tentam revogar a prisão temporária de Franklin Roger Pereira, 22 anos, e Guilherme Augusto Fretta Lacerda, 33 anos, detidos no Presídio Santa Augusta desde o dia 27 de fevereiro.

A intenção de Ziliotto, advogado de defesa de Pereira, é protocolar o pedido até quinta-feira no Fórum de Criciúma. Ele pretende também conversar com o cliente a pedido da mãe, apreensiva por notícias do rapaz. 

— Acredito que a revogação será aceita. Ainda aguardo a denúncia do promotor de Justiça para preparar a defesa — pondera.

Já o advogado Hélio Brasil, que trabalha para a liberação de Guilherme Augusto Fretta Lacerda, além do pedido de revogação de prisão protocolado em Criciúma, deu entrada num pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, na Capital. Entretanto, no final da tarde desta terça-feira, o juiz Manoel Donisete de Souza indeferiu o pedido de revogação solicitado por Brasil por entender que faltam elementos para liberar o suspeito e as investigações estarem dentro do prazo.

Nesta terça-feira, o delegado coordenador das investigações, André Milanese, conversou com Ivo Costa, vítima da bomba caseira. Durante a tarde, torcedores do Criciúma fizeram o reconhecimento de Juliano Marinho de França, 22 anos, terceiro integrante da torcida avaiana e suspeito de ter arremessado o artefato explosivo.

 
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