| 21/02/2008 20h11min
A Polícia Federal (PF) ainda não sabe se o furto de informações estratégicas do poço de Júpiter, recém-descoberto pela Petrobras, se deu em uma única operação criminosa ou foi feito em momentos diferentes.
A investigação está se concentrando em torno do terminal da Poliportos, no bairro do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. Nesta sexta-feira, a delegada Carla Dollinski estará no Rio ouvindo funcionários da empresa. Na quinta, em Macaé, ela ouviu três empregados da Petrobras e três da Halliburton.
O que os policiais consideram mais provável é que os dois HDs (discos rígidos de memória) de um computador defeituoso retirado da Plataforma NS-21 e os quatro notebooks, que também continham dados sobre o poço, foram furtados do Poliporto.
Para a PF, o terminal foi o lugar mais vulnerável por onde os equipamentos passaram. Visão contrária tem a Secretaria Especial de Portos, do governo federal, que avaliou o porto como local de alta segurança.
A prevalecer a tese de que os
equipamentos foram furtados em uma única ação, ela teria ocorrido entre os dias 23 e 25 de janeiro, período em que tanto a caixa de viagem com o computador defeituoso quanto o contêiner-escritório com os notebooks estiveram no pátio da Poliportos.
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