| 01/02/2008 21h45min
O iatista Maurício Santa Cruz voltou nesta sexta ao Brasil, após a fraca campanha no Mundial de 470, realizado em Melbourne. Ao lado do proeiro Pedro Tinoco, ele ficou na 22º posição, não conseguindo índice para a Olimpíada de Pequim. Após lamentar os ventos fracos na fase classificatória, ele já começou a projetar os Jogos de 2012, que serão realizados em Londres.
– Nosso treinamento foi feito em cima dos ventos fortes característicos daquele país. Até mesmo velejadores de ponta não foram bem. Meu pensamento agora é só em Londres 2012. Acredito que vamos construir um bom caminho até lá e poder sonhar com uma medalha olímpica – disse Santa Cruz, que, em cinco anos na classe J/24, foi bicampeão mundial e ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
Desde agosto, Santinha decidiu velejar de 470, iniciando o projeto olímpico que visa aos jogos da capital inglesa. Ele admite que, mesmo se fosse a Pequim, dificilmente conseguiria fazer uma boa campanha.
– Eu e Pedro sabíamos que, mesmo se conseguíssemos a vaga, seria difícil ter uma ótima performance em curto prazo. Há países que investem alto e têm barcos velozes. Nossa idéia era nos fortalecer nesse projeto de longo prazo. Já existem equipes com essa mentalidade – garantiu.
Apoio aos gaúchos
Santa Cruz se ofereceu para ajudar a dupla gaúcha Fabio Pillar e Samuel Albrecht, representantes do Brasil na Olimpíada de Pequim. Enquanto isso, ele continua a negociação para colocar o primeiro barco brasileiro no tradicional Tour de France, em junho. A partir de março, ele disputa campeonatos de Oceano na Itália.
– Os gaúchos estão de parabéns pela conquista da vaga e já me ofereci para treinar junto com eles na preparação olímpica – finaliza o iatista.
Maurício Santa Cruz não vai a Pequim, mas quer medalha em Londres
Foto:
Hector Etchebaster
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Divulgação
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