| 24/01/2008 17h22min
O gerente-geral da Unidade de Negócios da Bacia de Santos da Petrobras, José Luiz Marcusso, afirmou nesta quinta-feira que está em desenvolvimento um plano para escoar o gás natural a ser extraído da região.
— Devemos concluir o trabalho ainda neste ano — disse, afirmando ainda que é cedo para afirmar qual solução será adotada para trazer o gás dos campos de Tupi e Júpiter, que estão na camada pré-sal da Bacia de Santos e distantes cerca de 300 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.
Até o momento, o único modelo definido é o escoamento da produção de gás de Mexilhão, Tambaú e Uruguá — a plataforma de Mexilhão receberá o gás desses dois campos. A partir disso, a produção dos três campos segue através de um gasoduto que se conecta à Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato, em Caraguatatuba, litoral norte paulista, que processará o insumo e distribuirá para a rede de transporte.
O executivo disse que há várias possibilidades. Entre elas, estão a
ampliação da unidade Monteiro
Lobato, o transporte via gás natural liquefeito (GNL) ou gás natural comprimido (GNC) e a definição de novos pontos de captação na costa, ou seja, a construção de outras unidades de tratamento de gás.
— Não é correto do ponto de vista estratégico concentrar toda a produção do gás para Monteiro Lobato — justificou, afirmando que a construção de dutos ligando Tupi e Júpiter à costa é algo viável tecnicamente. — Um gasoduto é viável tecnologicamente. Temos que tomar alguns cuidados, como a extração de gás carbônico (CO2) na origem — explicou.
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