| 16/01/2008 18h45min
O Livro Bege, documento divulgado pelo banco central americano (Fed) a uma hora do final da sessão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), até agradou os investidores. Nos Estados Unidos, os índices acionários acabaram reforçando a alta que vinham registrando, embora sem muito entusiasmo. A bolsa paulista chegou a acompanhar, mas o tombo que vinha registrando era tão alto que não houve tempo nem disposição para seguir as americanas. A fuga de capital estrangeiro motivada pela consolidação do quadro de recessão nos EUA sustentou a baixa desta quarta-feira pelas bolsas ao redor do globo e também em São Paulo, que teve o pior desempenho desde 24 de setembro e voltou ao patamar de 58 mil pontos.
O Ibovespa fechou em queda de 1,89%, aos 58.777,4 pontos, o mais baixo desde os 58.719,4 pontos de setembro, quando subiu 1,59% e bateu recorde. O índice oscilou entre a mínima de 58.077 pontos (-3,05%) e a máxima de 59.906 pontos (estabilidade). No mês, a perda acumulada é de 8%. O volume
financeiro
negociado foi de R$ 7,411 bilhões, o maior do mês. Segundo alguns especialistas, o Livro Bege mostrou um teor "em cima do muro", mas a análise dos investidores tendeu ao "positivo", o que amparou a consolidação de uma alta mais firme pelos índices nova-iorquinos.
A Bovespa também ensaiou uma recuperação, mas não teve fôlego para acompanhar Wall Street. Às 18h20min, o Dow Jones subia 0,66%, o S&P ganhava 0,5% e o Nasdaq avançava 0,18%. Apesar do quadro melhor que se firmou em Nova York no final da tarde, os problemas estão longe de ter solução e a volatilidade continua para os negócios. Amanhã, o presidente do Fed, Ben Bernanke, volta a falar.
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