| 13/01/2008 16h17min
Os brasileiros levaram a melhor no Desafio Brasil x EUA de vôlei de praia, realizado na manhã deste domingo no Guarujá. Apesar da desvantagem inicial e a fina chuva que caía sobre a Praia da Enseada, o quarteto local venceu por 2 sets a 1, com parciais de 19/21, 21/16 e 15/11.
O jogo deste domingo encerrou a programação de comemoração dos 23 anos da modalidade no país, e decretou o placar de 11 a 2 para os brasileiros no mini-torneio amistoso. No sábado, Anjinho/Loiola e Ricardo/Emanuel haviam vencido jogos para o Brasil, mas a dupla Badá/Montanaro perdeu para Hovland/Dodd.
Na finalíssima deste domingo, em partida envolvendo quartetos dos dois países, o brasileiro iniciou o primeiro set dominando o placar. No entanto, os norte-americanos melhoraram o setor defensivo e conseguiram encostar no marcador, fazendo 21/19 de virada.
A partir daí, o Brasil retomou o controle do jogo, fazendo 6/3 no segundo set. O placar chegou a marcar 17/10 para o quarteto liderado por Ricardo e Emanuel, mas os EUA conseguiram uma pequena reação. Mesmo assim, Badá evitou outra surpresa desagradável, e levou os brasileiros ao 21/16, empatando o jogo.
No tie-break, a equipe da América do Norte saiu na frente graças aos bloqueios de Fuerbringer, que decretou o 8/5. Porém, aos 37 anos, Loiola ajudou o time a encostar com 8/7. A partir daí, Ricardo e Anjinho mostraram desenvoltura e selaram o 15/11 do Brasil.
A partida valia sete pontos, e daria o título ao país vencedor independentemente dos resultados do sábado. Mesmo assim, o Brasil confirmou o favoritismo em casa, consagrando ainda mais os nomes dos veteranos nas areias.
— Joguei lado a lado com caras que eram os meus ídolos e que ainda jogam muito. Vim para curtir mesmo o Desafio e acredito que uma final desse jeito foi perfeita para o público. Os Estados Unidos têm uma escola muito forte, sempre com excelentes jogadores — comemorou Ricardo, pentacampeão do Circuito Mundial.
— Me chamaram de tiozinho e pediram para eu entrar no segundo set, um barato. Foi genial voltar a jogar. Não deu para continuar no vôlei porque o tempo passou, mas é ótimo sentir que todo mundo curte um jogo bem jogado — comemorou Badá, o mesmo velho em quadra, com 50 anos.
Para os norte-americanos, a experiência foi igualmente prazerosa. “É sensacional voltar para o Guarujá depois de tanto tempo. As pessoas aqui realmente amam o esporte e o clima do evento foi perfeito. Amo visitar o Brasil”, disse Smith, considerado ‘Rei do Rio’ na década de 90 ao lado de Stoklos.
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