| 11/01/2008 22h07min
A ex-velocista americana Marion Jones, que já havia confessado o uso de esteróides anabolizantes para a melhoria de sua performance nas pistas, foi condenada pela justiça norte-americana nesta sexta-feira a cumprir seis meses de prisão.
A corredora, de 32 anos, foi considerada culpada ao mentir para agentes federais no caso em que seu nome aparecia ligado ao laboratório BALCO, da Califórnia, que criou o esteróide THG (tetrahidrogestrinona). A atleta confessou posteriormente que havia tomado durante dois anos o produto 'The Clear' (O Limpo), produzido pelo laboratório químico.
Além disso, Jones está envolvida em um escândalo de fraude bancária e lavagem de dinheiro que também envolveu seu treinador na época, Steve Riddick, seu agente, Charles Wells, e seu ex-namorado, Tim Montgomery, que em 2005 também foi barrado no exame antidoping.
– As acusações aqui são sérias. Cada uma delas implica em mentiras ditas durante três anos – disse o juiz Kenneth Karas, que cuidou do caso, ao pronunciar seu veredicto final. O magistrado afirmou que Jones 'não só tinha cometido um erro, mas uma série de tentativas de romper com a lei'.
Marion Jones já havia sido punida na justiça desportiva pelo uso de substâncias proibidas. A ex-atleta perdeu três medalhas de ouro (100m, 200m e revezamento 4x400m rasos) e duas de bronze (salto em distância e 4x100m), que havia conquistado nas Olimpíadas de Sydney, além de ter seu nome apagado nas provas que disputou nos Jogos de Atenas, em 2004.
GAZETA PRESS
Marion Jones foi condenada pela justiça norte-americana nesta sexta-feira a cumprir seis meses de prisão
Foto:
Peter Foley/EFE
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