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 | 10/01/2008 18h42min

Governo volta a descartar risco de apagão ou racionamento

Hubner participou da primeira reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico de 2008

O ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner, reiterou, nesta quinta-feira em entrevista coletiva, que não há risco de apagão e racionamento em 2008 e 2009.

Hubner participou da primeira reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em 2008, em Brasília. O encontro já estava previsto, mas ganhou peso após a polêmica suscitada pelas declarações do presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel buscar), Jerson Kelman.

Na terça-feira, Kelman defendeu uma campanha para reduzir o consumo e a elaboração de um plano de contingência para um eventual racionamento. Na quarta, Hubner havia descartado o risco de apagão em 2008 e 2009 e de racionamento neste ano. Mas admitiu que, devido à pouca chuva, os reservatórios estão um pouco abaixo do esperado na região Nordeste — o que antecipou a utilização de usinas termelétricas na região.

Criado em agosto de 2004, o comitê tem a função de acompanhar a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético do país.

A avaliação difere do que foi dito na terça-feira pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman — para quem seria necessário o início de uma campanha para redução do consumo e elaboração de um plano de contingência para um eventual racionamento.

Hubner disse que Kelman emitiu uma opinião “individual”, que não seria compartilhada sequer pela equipe que integra a Aneel. Ainda na noite de quarta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião com a cúpula do setor elétrico para fazer uma avaliação da oferta de energia no país.

O presidente, segundo Hubner, concordou com a análise feita por ele. O ministro interino lembrou que a situação de oferta energética atualmente difere da de 2001, quando o país passou por racionamento.

No pior dos cenários, sem chuva suficiente para elevar o nível das águas, a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é que o ajuste seja feito com investimentos e não com a redução forçada do nível de consumo energético dos brasileiros. As informações são do site G1.

A ministra-Chefe da Casa Civil convenceu o presidente Lula de que não há ameaça de racionamento de energia no país. Durante reunião da coordenação política, Dilma Rousseff assegurou que não existe possibilidade de escassez de energia elétrica no curto prazo. A ministra reforçou que o atual sistema é seguro e que, se houver problemas, o governo tem condições de elevar a oferta, buscando fontes alternativas de energia.

 
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