| 09/11/2007 19h05min
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos do Rio (CO-Rio), Carlos Arthur Nuzman, manifestou-se oficialmente nesta sexta-feira sobre as suspeitas de doping e irregularidades envolvendo a nadadora Rebeca Gusmão. Em comunicado à imprensa, o dirigente afirmou estar indignado com os acontecimentos e defender o direito de defesa e a 'severa punição para os envolvidos, inclusive a perda de medalhas' obtidas de maneira irrregular.
Segundo Nuzman, a Comissão Médica da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa) reuniu-se na última quarta-feira, no Rio de Janeiro, para tratar do assunto. Com a constatação de possível adulteração nas amostras fornecidas pela atleta para os exames de doping, o CO-RIO comunicará oficialmente as autoridades policiais competentes para que se apurem quaisquer fatos ilícitos através da investigação policial adequada.
A novela envolvendo a nadadora começou no início desta semana, quando a Federação Internacional de Natação (Fina) anunciou oficialmente sua suspensão preventiva a partir do dia 2 de novembro. Rebeca foi suspensa porque uma amostra colhida dia 13 de julho, primeiro dia dos Jogos Pan-americanos, apresentou índices anormais de testosterona.
Na última quinta-feira, a situação da atleta complicou-se ainda mais, depois que um exame solicitado pelo médico responsável pela Comissão Médica da Odepa, Eduardo De Rose, constatou que duas amostras referentes a Rebeca vinham de pessoas diferentes. Além destas duas acusações, a nadadora também está sendo investigada desde 2006 pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) por outra suspeita de doping.
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