| 22/10/2007 15h56min
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista em Washington, que a não-aprovação da prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) vai significar um grande problema para o "processo virtuoso economicamente que o Brasil vive".
— A aprovação da CPMF é questão estratégica para o país — alegou.
Dilma disse não acreditar que a oposição rejeite aprovar a emenda em tramitação no Senado. Segundo ela, a oposição é "responsável" e tem experiência em governo, portanto, "sabe perfeitamente que não pode fazer isso".
— Nós temos que ser um governo melhor que a atual oposição foi e a oposição tem que ser melhor do que fomos — disse.
Ela classifica como "crucial" a reforma política e avalia que isso tem de ser iniciado no Congresso. No entanto, acredita "que não se pode demonizar uma instituição" e que a necessidade de aprovar a reforma não está apenas concentrada no
Legislativo. Dilma reiterou ainda que não é
candidata à sucessão presidencial e que a discussão em torno da eleição é de interesse apenas de quem quer esvaziar o mandato da administração atual.
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