| 08/12/2002 18h04min
O grito de campeão estava preso na garganta dos torcedores do Criciúma. Isso até Paulo César Baier fazer o terceiro do Tigre na partida contra o Fortaleza. A partir daí, não houve quem segurasse a euforia das 20 mil pessoas que lotaram o Estádio Heriberto Hülse neste sábado, dia 7.
O apito do árbitro encerrou o jogo e deu a largada para uma explosão de alegria que ecoou no Sul do Estado. Os torcedores invadiram o campo para comemorar com os jogadores e dirigentes. Eles beijaram o gramado, mergulharam na água acumulada da chuva e, de joelhos, cruzaram o campo para agradecer. As camisas dos atletas foram disputadas como relíquias sagradas.
Metade da torcida não se atreveu a deixar o estádio. Debaixo de chuva, todos queriam acompanhar o momento em que a equipe levantaria a taça. Não demorou muito e num palco montado para o cerimonial, o capitão Cleber Gaúcho protagonizou um dos momentos de maior emoção para qualquer jogador.
Ele recebeu a taça das mãos do governador eleito Luiz Henrique da Silveira, a levantou por alguns segundos e passou para o técnico Edson Gaúcho. O público foi ao delírio.
O símbolo que premiou mais uma importante conquista do Tigre no futebol brasileiro passou de mão em mão durante a volta olímpica e foi para o vestiário com os jogadores.
Evidente que a comemoração não poderia ficar apenas nisso. A festa no campo durou menos de uma hora e ganhou as ruas do bairro Comerciário. A forte chuva que insistiu em castigar o espetáculo dispersou as aglomerações dos torcedores, que lotaram bares e lanchonetes.
A comemoração também foi reproduzida em vários pontos do município com bandeiraços e carreatas de automóveis. E, se depender da alegria dos torcedores do Criciúma, a festa pela conquista da Série B deve continuar por mais alguns dias. Mas na memória as lembranças da vitória deverão ficar para sempre.
As informações são do Diário Catarinense.
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