| 10/10/2007 14h25min
Mesmo sem chances de título na temporada 2007 da Fórmula-1, o piloto brasileiro Felipe Massa espera fechar o campeonato por cima, e a melhor maneira de conseguir isto é justamente repetindo a vitória no GP Brasil da categoria conquistada no ano passado. A edição deste ano da disputa está programada para o dia 21 de outubro, no Autódromo de Interlagos.
– Seria sensacional fechar o ano com chave de ouro. Tenho possibilidades de conseguir isto aqui e, como sempre, vou entrar na pista para vencer – comentou o piloto.
– Esse campeonato foi muito bom. Briguei pelo título atrás três corridas antes do final da temporada, mas infelizmente não chego em casa disputando o título – lamentou.
Desta vez, no entanto, o ferrarista já adiantou que não usará o macacão verde e amarelo com o qual em 2006 comemorou o primeiro lugar em Interlagos.
– Não vai ser possível fazer isso novamente por problemas burocráticos com a equipe – comunicou o paulista, sem entrar em detalhes.
– Mas vamos ver se dá para fazer de novo no futuro. Mas o meu capacete tem verde e amarelo – lembrou.
Questionado se herdou em 2007 o famigerado azar que perseguia o finlandês Kimi Raikkonen nos tempos da McLaren, Massa negou. Na atual temporada, ele teve problemas nos treinos classificatórios para os GPs da Austrália e da Hungria, pegou tráfego e foi ultrapassado pelo finlandês na França, largou dos boxes na Inglaterra e quebrou na Itália, além de ter sido desclassificado no Canadá. Atuamente, Kimi é companheiro de equipe do brasileiro.
– Azar não é a palavra certa. Nunca na minha carreira eu fui um piloto azarado. Aconteceram alguns problemas que não eram para acontecer, mas poderia ter sido com o Kimi, não comigo. Isso explica tantos pontos que eu perdi e poderiam me deixar na briga pelo título. O "se" não existe. Que tudo isso fique de aprendizado para o ano que vem – afirmou.
Unicef
Nesta quarta-feira, o piloto da Ferrari foi nomeado embaixador da Unicef (sigla em inglês de Fundo das Nações Unidas para a Infância). O evento foi realizado em São Paulo.
– É um prazer estar me unindo a este grupo, pois todas as crianças têm o direito de sonhar, brincar e estudar. É o mínimo que posso fazer para tornar o Brasil um país melhor – discursou.
Entre suas funções está a de usar sua imagem para conscientizar as pessoas sobre os problemas enfrentados por crianças ao redor do mundo.
Atencioso com as crianças que acompanharam o evento de sua nomeação, Massa lembrou um episódio curioso de sua infância. Quando tinha aproximadamente oito anos, ele teve um pedido de autógrafo recusado por Ayrton Senna.
– Foi uma experiência importante, mas fiquei bastante chateado. Hoje posso até estar trabalhando em uma condição difícil, já estando de capacete, mas acho muito difícil eu repetir esta atitude com uma criança. Mas eu continuei torcendo pelo Senna – garantiu.
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