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Enquanto os jogadores do Criciúma já haviam decidido homenagear o atacante Mahicon Librelato, ex-companheiro morto em um acidente automobilístico em Florianópolis no início da semana, o técnico do time catarinense, Edson Gaúcho, pretende dedicar a possível conquista do título do Campeonato Brasileiro da Série B a um pentacampeão mundial: o também treinador Luiz Felipe Scolari.
Edson não esconde de ninguém a sua admiração por Felipão, tanto que se diz discípulo do ex-treinador da Seleção Brasileira, que vai dirigir agora a seleção de Portugal. Já o time havia prometido homenagear Librelato no primeiro jogo da final contra o Fortaleza, em caso de vitória, porém a equipe foi derrotada por 2 a 0, no Castelão.
Agora, eles renovam a promessa: dedicarão o título a Librelato. Se o Criciúma for o campeão, as homenagens serão repartidas entre Mahicon Librelato e Felipão.
Uma semana antes de se acidentar, Librelato, um dos destaques do Internacional no Campeonato Brasileiro, assistiu à partida em que o Criciúma garantiu presença na Série A de 2003. Ele estava na arquibancada, ao lado da mãe e da namorada, no jogo em que o seu ex-time venceu o Santa Cruz e se classificou.
Mesmo que o Tigre perca o título, as homenagens ao jogador estarão garantidas. Isso porque do outro lado, no Fortaleza, o preparador físico Marcelo Nunes, o Pantera, que trabalhou com o jogador no Criciúma no primeiro semestre, assegura que irá homenagear o jogador em caso de vitória do time cearense.
– O Criciúma achou uma forma de homenagear ele com o título e eu também, da mesma forma, se eu ganhar o título, a minha homenagem vai para ele – confirma Pantera, que chegou a mandar fazer um boné com o nome do jogador, mas o encarregado da confecção da peça errou na grafia.
Amigo e um dos muitos fãs que o atacante catarinense conquistou nos poucos anos de carreira, o preparador físico ainda não assimilou a ausência de Mahicon Librelato.
– Não caiu a ficha ainda. Não acredito no que aconteceu. Era a maior promessa do futebol catarinense e com certeza chegaria à Seleção Brasileira. E foi sempre um exemplo: bom profissional, bom caráter, um bom amigo, que por uma fatalidade morreu perto de onde eu remei a minha vida toda – relembra Pantera, emocionado.
As informações são do Diário Catarinense.
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