| 22/05/2007 07h10min
O Nacional terá uma dura missão a cumprir nesta terça se quiser garantir sua classificação para as semifinais da Copa Libertadores. Derrotado por 2 a 0 pelo Cúcuta, na Colômbia, os uruguaios precisam ganhar por três ou mais gols de vantagem no duelo de volta, marcado para as 20h15min (de Brasília), no Estádio Centenário, em Montevidéu.
Se ganhar por 2 a 0, o Nacional forçará a disputa de pênaltis. Qualquer outro placar serve aos colombianos, já que o gol marcado na casa do adversário vale como critério de desempate. O técnico do Nacional, Daniel Carreño, diz que sua equipe tem consciência das dificuldades que vai encontrar nesta terça, mas demonstra otimismo.
– Será um jogo complicado, pois o Cúcuta sabe usar como poucos o contra-ataque, já que tem atletas habilidosos e de muito sucesso quando jogam em velocidade. Vamos precisar pressionar de forma constante, mas não desorganizada. Ganhar por dois gols de diferença não é nem o problema. O pior é não poder sofrer gols – disse.
O técnico uruguaio, no entanto, tem problemas para escalar o time. O lateral Adrián Romero sofreu uma torção no tornozelo no final de semana, em jogo do campeonato uruguaio, e está quase descartado. Com lesão muscular, o volante Jorge “Malaka” Martínez é dúvida. A eles se soma o zagueiro Diego Pallas, que cumpre suspensão.
Pelo lado do Cúcuta, o técnico Jorge Luis Bernal não tem nenhuma baixa para o jogo desta terça. O treinador reconhece que o técnico adversário conhece bem a forma de jogar de sua equipe, mas alerta que o time colombiano não vai a Montevidéu pensando apenas em se defender durante os 90 minutos.
– O Cúcuta realmente explora os contra-ataques quando joga fora de casa. Mas não vamos esperar apenas por eles, pois teremos que pressionar muito, já que cada gol que marcarmos força eles a marcarem dois – lembrou Bernal.
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