| 13/04/2007 13h20min
O Inter acredita que não só é possível como seria absolutamente normal vencer o Nacional por 3 a 0 ou 4 a 1 na próxima semana e evitar a eliminação na primeira fase da Copa Libertadores. Para o capitão Fernandão, golear o bom time uruguaio no Beira-Rio não é nenhum grande feito para uma equipe que há menos de quatro meses bateu o poderoso Barcelona na decisão do Mundial de Clubes.
– Esse grupo nunca desistiu de nada. Nunca imaginamos que alguma coisa não daria certo. A gente foi jogar contra o Barcelona, que todo mundo comentava que era uma equipe imbatível, que era impossível vencer, e a gente foi lá e venceu. Sabemos que é difícil, mas não é impossível – afirmou o capitão.
Direção, comissão técnica e jogadores não trabalham com a hipótese de vitória do Emelec sobre o Vélez Sarsfield, em Buenos Aires, resultado que desobrigaria o colorado de fazer saldo sobre os uruguaios, bastando uma vitória simples. No Beira-Rio, a meta é buscar a goleada na próxima quinta-feira, mas sem afobação.
– Primeiramente, a gente tem que pensar em fazer o primeiro gol. Depois do primeiro, buscar o segundo e depois o terceiro. Se os gols não saírem, a gente tem que pensar em não tomar. Pois se você toma um, tem que fazer quatro; se toma dois, tem que fazer cinco. Aí as coisas começam a piorar. Então, não adianta a gente querer atacar de qualquer maneira – alertou Fernandão.
Se os prognósticos não são nada animadores, ao menos os antecedentes estão a favor do Inter. Em 2006, quando conquistou o título da Libertadores, o Colorado estreou no Beira-Rio goleando o Nacional exatamente por 3 a 0, com uma atuação considerada de luxo. As duas equipes se enfrentaram outras três vezes na competição, com dois empates e uma vitória colorada.
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