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A ameaça do rebaixamento está cada vez mais distante, mas por outro lado, o sonho da classificação continua inacessível. Este é o paradoxo do Figueirense, instalado há pouco mais de uma semana na área central da tabela da Série A do Brasileirão.
Enquanto o grupo dos quatro piores do campeonato está quatro pontos abaixo, o bando dos oito melhores está sete pontos acima. Bastam duas rodadas para voltar à área do desespero, mas para alcançar a zona de elite o processo é mais complicado.
Principalmente porque a caminhada até o final do campeonato deve ser bem pedregosa. Restam 13 partidas para o alvinegro, sete em casa e seis fora. O detalhe é que o time catarinense ainda tem pela frente as seis equipes que atualmente ocupam as primeiras posições. Pior: contra os quatro times de cima - Juventude, Corinthians, Atlético-MG e Coritiba -, o jogo é no palco do adversário. Dos confrontos com os líderes, apenas São Caetano e Atlético-PR são em Florianópolis.
O índice atual de aproveitamento para garantir a classificação às quartas-de-final beira os 58%. Para chegar lá até o final do campeonato, o Figueirense precisa confirmar o favoritismo e vencer todos os seus sete jogos no Orlando Scarpelli, além de conquistar duas vitórias e dois empates em viagem.
Segundo essa projeção, o alvinegro só poderia perder mais duas vezes nesta primeira fase. É claro que estes números podem mudar, mas não muito, nas próximas rodadas.
As informações são do Diário Catarinense.
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