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O governo do Egito anunciou nesta quarta-feira, 3 de abril, o rompimento de todos os contatos com Israel, exceto os diplomáticos. O ministério da Informação egípcio disse que o país só manterá com Israel os contatos que "servirem à causa palestina". Em 1978, o Egito se tornou o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel.
Hoje, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Kofi Annan, pediu ao Líbano e a Síria que impeçam ataques da guerrilha Hezbollah contra Israel. Ele alertou que os ataques de Israel podem trazer consequências alarmantes para o Oriente Médio. O governo do Líbano anunciou um acordo com a Síria para mobilizar 20 mil tropas sírias no país. O contingente será distribuído ao longo da fronteira entre os dois países.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, alertou aos dois países que estes "não estão imunes a uma retaliação", depois que o grupo Hezbollah lançou foguetes Katyusha contra alvos em território israelense. Em uma primeira resposta, jatos israelenses bombardearam nesta terça supostas posições do Hezbollah em uma área disputada entre o sul do Líbano e Israel. Dois aviões de Israel lançaram pelo menos três foguetes em alvos localizados ao sul da vila de Kfar Chouba, do lado libanês da fronteira.
O governo israelense também aumentou suas operações na Cisjordânia, onde várias cidades palestinas estão ocupadas. Tropas invadiram as instalações de uma emissora de televisão em Belém. Testemunhas disseram que os militares entraram na construção, que abriga ainda um centro de comunicações, depois de explodirem a porta do edifício. Dezenas de palestinos se refugiaram na Igreja da Natividade.
Em Jenin, uma palestina foi morta a tiros nesta manhã. Cerca de 50 tanques e carros blindados invadiram a cidade. De acordo com fontes de segurança palestina, cerca de 20 veículos militares israelenses invadiram também a cidade autônoma de Salfit, nos arredores de Nablus, na Cisjordânia. Segundo a ONU, milhares de pessoas em toda a região estão cercadas e sem acesso a água e alimentos. A Casa Branca emitiu hoje comunicado aconselhando os cidadãos norte-americanos a deixarem a cidade de Jerusalém.
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