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O ex-presidente argentino Carlos Menem adiantou sua candidatura para as eleições presidenciais de setembro de 2003, distanciando-se da política do presidente Eduardo Duhalde, seu rival. O lançamento da candidatura de Menem foi feito por fora das estruturas do Partido Justicialista (PJ), peronista, do qual é presidente. Em um ato público em sua província natal de La Rioja (noroeste), na sexta-feira, Menem disse que "a única solução para sair da crise" passa por sua eleição e não por "destruir as coisas boas feitas durante a década de 90", quando estava à frente do governo argentino.
O ex-presidente deixou claro que não concorda com a desvalorização do peso, e defendeu a volta da conversibilidade (paridade do peso com o dólar) para em seguida se dolarizar a economia. Menem e Duhalde fizeram parte da aliança política vitoriosa na eleição presidencial de 1989, mas as relações entre ambos foram se deteriorando.
Quando Duhalde foi designado presidente pelo Congresso argentino em janeiro deste ano, depois da renúncia de Fernando de la Rúa e de Adolfo Rodríguez Saá, Menem, como titular do PJ, manifestou apoio ao novo presidente. Mas rapidamente distanciou-se de seu ex-colaborador e desde então não perde oportunidade de criticá-lo.
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