| 16/07/2008 06h52min
A queda do delegado da Polícia Federal (PF) Protógenes Queiroz, comandante da missão que levou para a cadeia o banqueiro Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, foi uma imposição do ministro da Justiça, Tarso Genro. A informação foi publicada na edição desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo. Os demais delegados que integraram o comando da Operação Satiagraha da Polícia Federal (PF), Karina Murakami Souza e Carlos Eduardo Pellegrini Magro, também deixaram o grupo, em solidariedade a Queiroz.
Queiroz convocou agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para participarem da operação, o que foi considerado um ato de insubordinação pela direção da PF. A corporação, porém, não admite oficialmente a medida. O afastamento foi confirmado, mas o motivo alegado é de que o próprio Queiroz teria pedido para deixar o comando do grupo porque teria de terminar um curso.
O delegado afastado denunciou ter sido
sistematicamente boicotado desde
que o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, assumiu o cargo. O diretor se uniu a Tarso na imposição pela saída de Queiroz. Antes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que tirou Dantas da cadeia duas vezes após sua prisão durante a operação da PF, criticou a "espetacularização" da Satiagraha. Queiroz é alvo ainda de sindicância administrativa e de uma representação na corregedoria.
Clique nos nomes abaixo e veja os perfis
Quem é Dantas
Quem é Pitta
Quem é Naji
Nahas
Clique no gráfico abaixo para ver matérias, comentário da colunista Rosane de Oliveira e como foi a Operação Satiagraha:
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