| 11/07/2008 20h55min
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) acusaram de traição os guerrilheiros que cuidavam da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt e de mais 14 reféns, resgatados pelo Exército da Colômbia na semana passada. Disseram também que na verdade não houve resgate, e sim uma fuga. As informações são da BBC Brasil e da Agência Telam.
"A fuga dos prisioneiros de guerra foi conseqüência da depreciável conduta de César e Enrique", afirma um comunicado assinado pelo Secretariado das Farc. Gerardo Antonio Aguilar, conhecido como "César", e Alexander Farfán, apelidado de "Gafas ou "Enrique", vigiavam o cativeiro dos reféns e foram presos pelo Exército.
Apesar de falar em traição, a carta não menciona um possível pagamento de recompensa de US$ 20 milhões (cerca de R$ 32 milhões), conforme uma rádio suíça divulgou. O governo colombiano negou.
Na primeira comunicação desde o resgate, as Farc afirmam que o governo colombiano terá de assumir as
conseqüências se insistir com os
resgates. Nesta sexta-feira, os presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe, e da Venezuela, Hugo Chávez, se reuniram na Venezuela para uma reaproximação.
A relação entre eles se desgastou na época em Chávez realizou mediações com a guerrilha e se agravou quando o Exército colombiano invadiu território equatoriano para atacar um acampamento das Farc, atitude rechaçada duramente pelo venezuelano. A mediação de Chávez resultou na libertação das ex-parlamentares Clara Rojas e Consuelo González.
Veja como foi o resgate de Ingrid clicando no gráfico abaixo:
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