| 10/06/2008 03h51min
O depoimento do ex-chefe da Casa Civil Cézar Busatto à CPI do Detran somou 12 horas, entre a tarde de segunda-feira e a madrugada de hoje. O ex-secretário respondeu a questionamentos dos parlamentares a partir das 14h a respeito da gravação da conversa que teve com o vice-governador Paulo Feijó. Até então, o depoimento mais longo era do lobista e consultor de empresas Lair Ferst, que durou 10 horas.
Nos últimos questionamentos, o deputado Paulo Azeredo (PDT), vice-presidente da CPI, ouviu comentários de Busatto a respeito de diferenças e coisas em comum entre ambos.
— Eu gostava das bergamotas que o senhor trazia — disse o ex-chefe da Casa Civil, citando algo que "aproximava" ambos.
Sentado ao lado de Busatto, Azeredo o pressionou sobre declarações do ex-secretário de que sabia dos problemas em órgãos estatais como Detran e Daer, reveladas na gravação de uma conversa com o vice-governador Paulo Feijó. O pedetista queria saber o porquê de ele não
ter avisado a sociedade e ainda o
acusou de ter participado de privatizações e aprovação aos pedágios em outros governos.
— Pedágio é crime? — questionou Busatto.
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