| 09/06/2008 15h24min
Logo no início da sua explanação na CPI do Detran, nesta segunda-feira, o ex-chefe da Casa Civil revelou todo o seu repúdio ao vice-governador do Estado Paulo Feijó. No dia 26 de maio, Feijó gravou uma conversa entre os dois e depois divulgou o conteúdo dos assuntos debatidos. Para Busatto, a atitude representou uma traição.
— Fui traído, levei uma facada pelas costas, mas sobrevivi — disse.
Na conversa com Feijó, o então secretário afirmou que órgãos públicos como Detran e Daer foram "fontes de financiamento" para todos os governadores. No depoimento desta segunda-feira, ele garantiu que não quis dizer que os partidos têm obtido formas irregulares de financiamento no governo gaúcho.
Reconheceu, apenas, que, no atual sistema político-partidário brasileiro, os partidos utilizam cargos nos governos para obter formas de financiamento em campanhas eleitorais.
De forma bastante exaltada, Busatto também solicitou que a conversa
gravada, que segundo ele conta com cerca de uma hora,
seja reproduzida na íntegra.
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