| 15/04/2008 19h06min
O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou que há uma polêmica entre o seu Ministério e a Controladoria Geral da União (CGU) em relação aos R$ 8.405,35 gastos por ele com cartão corporativo. A CGU entende que as despesas foram irregulares, enquanto o Ministério dos Esportes considera que Silva agiu de forma legal. Por isso, ele espera que a questão seja resolvida pelo Tribunal de Contas da União (TCU):
— Discutimos com a CGU, argumentamos e a minha expectativa é que o julgamento do TCU demonstre que estou correto. Há uma polêmica entre nós e a CGU. Confio que o tribunal, que é o órgão competente, vá determinar a correção da nossa atitude.
Ele disse ainda ter a “esperança” de receber o valor de volta e que o assunto é uma “página virada”.
Silva, que participou nesta terça-feira da abertura da 11ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, foi acusado de gastos irregulares com o cartão corporativo.
O ministro tomou a
iniciativa de recolher aos cofres públicos todo o
valor usado por ele com o cartão corporativo — cerca de R$ 34 mil.
Na segunda-feira, a CGU terminou a análise das despesas feitas com o cartão corporativo pelo ministro, entre 2006 e 2008.
A Controladoria concluiu que houve, nesse período, irregularidade na utilização de R$ 8.405,35, referente a gastos com alimentação e transporte de terceiros.
Como já havia recolhido aos cofres públicos os cerca de R$ 34 mil gastos com o cartão corporativo, Silva vai receber de volta R$ 26.335,57, usados de forma legal.
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