| 08/04/2008 10h58min
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Jorge Félix, defendeu, em depoimento na CPI mista dos cartões nesta terça-feira, a existência de sigilo em alguns gastos realizados pela presidência da República e órgãos do governo, informa o site G1. Ele destacou que o sigilo das informações não as deixa imunes à fiscalização.
— O sigilo das informações não se confunde com ausência de controle. A prestação de contas segue o processo normal — disse o general, explicando que o sigilo existe para proteger atividades realizadas pelo presidente, o vice e os familiares de ambos.
São protegidos também despesas na recepção de missões estrangeiras e com as instalações dos palácios. Félix defendeu a manutenção dessa proteção aos gastos da presidência.
— Nós temos a preocupação e a responsabilidade com a segurança. Todos os gastos que revelem rotinas, quantidade de pessoas, tipos de comportamento e que possam levar a conclusões que
afetem a segurança devem ser sigilosos —
apontou o chefe da Segurança Institucional, defendendo também a manutenção do sigilo das contas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin): — Na Abin, grande parte dos gastos são com ações de inteligências, informantes, contatos com serviços estrangeiros, informações que transitam no sistema de inteligência. São informações imprescindíveis ao Estado.
Félix afirmou que defende a manutenção do máximo de sigilo possível para defender a segurança do Estado. Ele ponderou que é melhor "exagerar" para "proporcionar o maior grau de segurança possível" do que para mostrar transparência.
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