A cantora americana Britney Spears deixou de fazer oito dos 14 testes aleatórios para a detecção de drogas e álcool que tinham sido ordenados por um juiz da Califórnia. Os exames foram solicitados no âmbito da batalha judicial que Britney e Kevin Federline, seu ex-marido, travam pela custódia de seus dois filhos, Sean Preston, de 2 anos, e Jayden James, de 1.

Em audiência num tribunal de Los Angeles, o advogado de Federline, Mark Kaplan, disse nesta quinta-feira que, várias vezes, o juiz do caso, Scott Gordon, repreendeu a cantora por não responder aos telefonemas para que se submetesse aos exames.

— O senhor Federline não quer afastar estas crianças da vida de Spears, mas o que fazemos a respeito? — questionou Kaplan durante a audiência.

Já Anne Kiley, advogada da cantora, alegou que os testes aleatórios são "inconstitucionais", e que o fato de Britney não responder às chamadas para se submeter aos exames não faz dela uma consumidora de drogas.

A defensora da artista também frisou que Britney já tinha passado em vários testes e que, freqüentemente, é obrigada a mudar o número do seu telefone. O juiz Gordon disse que dar um telefonema no começo da manhã não era "pedir muito".

— Acontece que o senhor não é uma estrela do pop com um disco no primeiro lugar das listas de vendas! — respondeu Kiley.

Atualmente, Britney é obrigada a fazer dois testes por semana. Além disso, tem que apresentar uma amostra de urina nas seis horas seguintes aos telefonemas que recebe para fazer o exame. Quando a cantora não se submete a um dos testes, o tribunal a considera reprovada.