| 06/11/2007 15h56min
O príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão da Coroa britânica, escapou nesta terça-feira de ser acusado formalmente pela promotoria geral da Coroa de, supostamente, ter matado duas aves em risco de extinção na Grã-Bretanha.
A promotoria confirmou que não abrirá um processo formal a respeito do assunto, após ter recebido um dossiê de informações da polícia de Norfolk, que interrogou Harry, 23 anos, e outras duas pessoas.
O neto da rainha Elizabeth II, que na quarta-feira passada foi fotografado caçando com um amigo nos campos do Palácio de Sandringham (centro da Inglaterra), foi interrogado pelos agentes policiais após terem tomado conhecimento da morte de duas águias na área.
Essas aves estão em perigo de extinção na Grã-Bretanha, onde restam apenas 20 pares da espécie. A Sociedade Real de Proteção de Aves (RSPB), cuja madrinha é a rainha, expressou "consternação e horror" com o acontecimento.
Pessoas próximas ao príncipe
disseram que Harry estava caçando com um amigo no
dia em que foram encontrados os pássaros mortos, muito próximo do local em questão. No entanto, a porta-voz da residência real Clarence House negou uma conexão com o filho caçula do príncipe Charles.
Se fosse condenado, Harry receberia uma multa de até US$ 10 mil (cerca de R$ 17,3 mil) e seis meses de prisão. Por sua vez, o britânico que estava na reserva Dersingham Bog declarou que costuma ver Harry e seu irmão, o príncipe William, caçarem na região.
— Obviamente gostam de caçar aqui — disse irônico.
Após a polêmica, a porta-voz de Clarence House esforçou-se para afastar Harry e seu amigo do caso.
— Eles não tem conhecimento do suposto incidente — disse.
Pessoas próximas ao príncipe teriam o visto caçando no dia em que as aves foram encontradas mortas
Foto:
Emz Tucker, EFE
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