Festival de Cinema | 11/08/2011 20h49min
O filme é menos interessante do que se podia esperar, mas o seu protagonista é uma das estrelas de Gramado 2011. O cearense Sillvyo Luccio, o condutor de Olhe pra Mim de Novo, road movie sertanejo dirigido pelos documentaristas Kiko Goifman e Claudia Priscilla, nasceu mulher -— como Lúcia da Silva —, cresceu se dizendo lésbica, teve uma filha, foi casado com outra mulher, separou-se ao decidir mudar de sexo e hoje se sente mal ao ser identificado como "ela".
— Tenho tudo o que um homem tem, até prótese. Só me falta... o glamour - completa a frase depois de uma pausa.
No tapete vermelho, quarta-feira, ou nas entrevistas que concedeu nesta quinta, centralizou as atenções — o filme propriamente dito acabou ficando de lado em todas as conversas e até mesmo no debate do Centro de Eventos do Hotel Serra Azul. Silvyo é transexual masculino. É tão homem que, quando fala, incorpora gírias e características tipicamente masculinas.
— Sou um cara romântico. Um homem que gosta de valorizar a mulher, sabe. Um homem que sabe fazer uma mulher feliz.
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