Ela chegou meio tímida, quase que camuflada entre tantos artistas e convidados para a noite da abertura do 39º Festival de Cinema de Gramado. Mesmo assim, a noite de sexta-feira no tapete vermelho foi de destaque para Carol Castro.

Sempre de mãos dadas com o marido, Marco Bravo, a intérprete de Natália na novela Morde & Assopra atendeu o público e, enquanto pode, também deu atenção aos jornalistas.

Aos 27 anos, a atriz vem ganhando espaço nas três plataformas da interpretação.
No teatro desde 2008 com a peça Dona Flor e Seus Dois Maridos, ela vive uma das personagens de Jorge Amado mais conhecidas. No cinema, o perfil para comédia é reforçado no seu papel mais recente para a telona, da secretária Mônica do filme Cilada.com.

Em uma conversa rápida enquanto deixava a rua Coberta na sexta à noite, ela falou sobre a atuação no teatro, na televisão e no cinema.

Zero Hora: O que te trouxe para o seu primeiro Festival de Cinema de Gramado?
Carol Castro: Foi o conjunto todo, o filme O Palhaço, a homenagem ao Selton (Mello), o festival em si. Faz muitos anos que tento vir e sempre estou gravando ou com peça, estou super feliz.

ZH: E como você está se dividindo com as gravações da novela, a peça no teatro e essas viagens?
Carol: É uma loucura, é um malabarismo, não é fácil, mas é possível. Amanhã (sábado) eu vou a Vitória, que domingo estarei gravando a participação no longa Open Road, de Márcio Garcia (o longa foi rodado em Los Angeles e agora tem cenas capturadas no Espírito Santo, tendo como um dos protagonistas o ator cubano Andy Garcia).

ZH: Qual é a magia do cinema pra ti, gostaria de trabalhar mais com a sétima arte?
Carol: Com certeza, eu fiz cinema antes de começar a fazer televisão, gosto muito. Pra mim, o cinema é eterno, fica para a posteridade. Então tem uma magia única.

ZH: Mas agora seu destaque maior é para a Natália, de Morde e Assopra, que sofre muito com a sogra e é um personagem seu mais inocente. Ela terá um bom desfecho, será?
Carol: Eu ainda não sei. As pessoas perguntam se ela vai terminar com o Marcos (personagem de Sérgio Marone), mas eu não tenho ideia porque ela está grávida, ..., não sei o que vai acontecer.

ZH: E o que há de melhor pra ti do teatro, do cinema, da televisão?
Carol: Eu curto todos igual. O ator é o agente da ação e fazer a arte é o que importa, eu gosto de todos.