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 | 26/09/2005 10h42min

Presidente critica arbitragem do jogo contra o Botafogo

Walter Dal Zotto Júnior afirma que atuação do juiz foi influenciada por denúncias

O presidente do Juventude, Walter Dal Zotto Júnior, acredita que a atuação de Wilson Luiz Seneme na partida de ontem foi influenciada pelo escândalo na arbitragem nacional.

–  Depois do que vi hoje, não tenho dúvidas. O árbitro foi influenciado pela reportagem, como se o Juventude tivesse alguma culpa – destacou o presidente.

Segundo Dal Zotto, de forma diferente do que está sendo divulgado, o clube não teve nenhum auxílio de árbitros, especialmente na partida contra o Fluminense, dia 14 de agosto – vitória de 2 a 0.

– Não houve nenhum lance polêmico. O pênalti foi certo, assim como a expulsão do jogadores deles – salientou.

O presidente afirma que vai aguardar as decisões da Justiça e CBF, mas espera o afastamento definitivo dos envolvidos.

– É preciso banir os culpados o quanto antes, e evitar pressões e condicionamentos – disse.

Ele ainda destacou que não acredita na suspensão do campeonato ou jogos, alegando que a disputa está sendo equilibrada.  

A partida de ontem contra o Botafogo, no Jaconi, foi tensa. Três expulsões provocaram muitas queixas dos dois lados. No primeiro minuto da etapa final, numa disputa com o zagueiro Rafael Marques, Enílton levou o cartão vermelho por ter dado uma cotovelada. O lance não ficou muito claro no campo, mas o analista de arbitragem Renato Marsiglia, com o recurso de várias câmaras de televisão, disse que foi correta a expulsão.

Aos 10 minutos, por indicação do auxiliar de arbitragem Marinaldo Silvério, o técnico Sebastião Lazaroni acabou expulso do banco de reservas do Juventude por reclamação. Ele alega que se dirigiu aos demais integrantes do banco reclamando de prejuízos na interpretação de alguns lances:

–  Disse que não tínhamos culpa pela reportagem da revista Veja. Ele falou: "Seu m..., você está querendo deixar a torcida contra a gente". Mas não sei o que ele falou ao árbitro – afirmou Lazaroni.

A terceira expulsão foi do zagueiro Scheidt. Ele tinha o amarelo e, numa disputa com Marcelinho, acertou o pé do atacante do Juventude. O árbitro apresentou o segundo amarelo e o vermelho, descontentando o Botafogo.

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