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 | 06/07/2005 14h34min

Caso Robinho pode parar na Fifa e na Justiça comum

Representantes do atacante já estariam contratando advogados

Ninguém admitiu publicamente ainda, mas a guerra entre as partes está praticamente declarada. Enquanto a diretoria do Santos exige a reapresentação de Robinho e este, por sua vez, não comparece a nenhum compromisso com o clube paulista, ambos lados começam a se armar de advogados e estratégias para serem levadas à Fifa e até mesmo à Justiça comum. Dias atrás, o empresário de Robinho, Wagner Ribeiro, afirmara que seu cliente não iria entrar em batalhas judiciais para conseguir sua liberação e que respeitaria a vontade do Santos.

Porém, segundo a edição do jornal Folha de São Paulo desta quarta, dia 6, o atacante já teria contratado o advogado Jean-Luis Dupont, que ganhou fama ao defender o atleta belga Jean-Marc Bosman, no processo que gerou o fim do passe no futebol europeu. Dupont já estaria, inclusive, com a cópia do contrato entre o atacante e o Santos, para analisá-lo e assim poder auxiliar os advogados de Robinho a preparar uma argumentação para ser levada à Fifa. O objetivo é conseguir a liberação do atleta sem que o Real Madrid tenha que pagar a multa de US$ 50 milhões.

Do lado do Santos, o clube estuda processar o Real Madrid por ter assediado de forma anti-ética o seu jogador. O advogado do Santos, Mario Mello, mandou um recado a Robinho: “Ele tem contrato com o clube e tem que cumprir. Daí para frente é problema dele. Faça o que fizer, ele vai arcar com as conseqüências”, afirmou, sem revelar quais seriam essas conseqüências.

As informações são da Agência Placar.

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