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Poucas ausências seriam tão sentidas no Guarani como a do volante Gilmar Serafim, que está suspenso e desfalca a equipe de Palhoça no jogo contra o Atlético, amanhã, às 16h, no Estádio Renato Silveira. Não que o substituto escolhido, o versátil Baeza, não tenha futebol à altura.
Mas a força física na proteção da zaga, a visão de jogo na saída de bola e, fundamentalmente, a liderança exercida pelo capitão do Bugre dentro de campo são quase insubstituíveis.
– Sempre que o Gilmar esteve ausente nos jogos nós tivemos uma dificuldade muito grande. Ele dá segurança ao sistema defensivo – disse o técnico Amaro Júnior.
Apesar de lamentar a ausência do capitão, Amaro confia no substituto:
– O Baeza tem trabalhado bem naquele setor, eu acredito que ele vai dar conta do recado – disse.
Baeza vai atuar na mesma função de Gilmar Serafim, uma espécie de líbero, que se transforma no homem da sobra na defesa quando a equipe está sendo atacada e, com posse de bola, se posiciona na frente dos zagueiros para sair jogando.
– É uma função que tem um desgaste muito grande e o Baeza tem um condicionamento físico muito bom e uma pegada muito forte – afirmou Amaro Júnior.
– Já joguei desta forma outras vezes, fica até mais perto da minha posição – contou, lembrando que quando chegou ao Guarani, vindo do Londrina, atuava como zagueiro.
A versatilidade acabou transformando Baeza em curinga do sistema defensivo do Guarani, onde já atuou como volante, lateral e agora assume a função de líbero.
– O Gilmar Serafim é um grande jogador, eu só espero fazer um bom trabalho para ajudar a equipe a conseguir o objetivo que é a vitória aqui dentro de casa – afirmou o jogador.
Contornado o problema na função tática, resta arrumar a casa em outro aspecto: o psicológico. Aí, entram em cena os jogadores mais experientes do grupo, que assumem a função de líderes, como o meia Jackson, o goleiro André e o lateral-esquerdo Renatinho, que assume a braçadeira de capitão.
As informações são do Diário Catarinense.