| 27/07/2009 09h50min
O mercado brasileiro de etanol deve começar a se estabilizar em quatro ou cinco anos. É o que afirma o presidente do Conselho da Associação Internacional Para o Comércio de Etanol (Ietha), Tarcilo Rodrigues.
Segundo o especialista, a frota de veículos bicombustíveis já vai estar mais consolidada no país. Com isso, a demanda pelo biocombustível vai crescer a taxas menores.
Rodrigues diz que vai ser o mercado internacional, o que deve ter forte ampliação no médio e longo prazo. O presidente do Conselho da Ietha acredita que as barreiras contra o etanol brasileiro, impostas por Estados Unidos e União Europeia, tendem a cair, porque o custo de produção do combustível nessas regiões é mais alto que o do etanol de cana brasileiro.
Mas Tarsilo Rodrigues alerta: o Brasil ainda não está preparado para exportar grandes quantidades de etanol.
– O Brasil já exporta etanol em pequena escala há algum tempo. Agora, quando você está falando de combustível, a demanda é maior. As usinas precisam se especializar. Temos problemas de infra-estrutura, de transporte, de qualidade. Tudo isso é muito novo. O papel da Ietha é disseminar isso. Nós fizemos um contrato internacional padrão, para que não haja discussão quando se quiser exportar, por exemplo, para uma empresa da Suécia – explica.
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