| 21/07/2009 17h59min
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), desistiu de apresentar a quarta denúncia ao Conselho de Ética contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).
A ideia de Virgílio era questionar o peemedebista sobre a revelação feita por reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de que gravações da Polícia Federal (PF) realizadas durante a Operação Boi Barricada revelariam que Sarney teria pleiteado um emprego para o namorado de sua neta, que acabou contratado por ato secreto.
Segundo uma análise feita por técnicos da liderança do PSDB, a denúncia não tem respaldo legal, pois a acusação seria apenas imoral.
Aconselhado pelo partido, Virgílio decidiu pedir ao primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), que seja aberto novo processo administrativo contra o ex-diretor-geral da Casa, Agaciel Maia.
Ele já responde a um processo administrativo, acusado de ser o responsável pela edição de atos secretos que foram
editados pela administração da Casa nos últimos 14
anos. Se for julgado culpado, Maia pode ser demitido do Senado.
Virgílio já apresentou outras três denúncias ao Conselho de Ética contra Sarney. Duas delas responsabiliza o presidente do Senado por envolvimento no suposto esquema de desvio de dinheiro de incentivo cultural dado pela c à Fundação José Sarney e a outra pede apuração pela responsabilidade do peemedebista na edição dos atos secretos, adotados para criação de cargos, nomeações e aumentos salariais.