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 | 17/07/2009 15h04min

Gripe A: Ministério da Agricultura e Abipecs têm reforçado controles de biossegurança

Presidente da associação diz que foram adotados no Brasil controles redobrados com a saúde dos produtores e funcionários que lidam com suínos

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, afirmou nesta sexta, dia 17, que desde o primeiro foco de influenza A (H1N1), erroneamente chamada de gripe suína, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio e participação da Abipecs e suas empresas associadas, vem atuando no sentido de reforçar os controles de biossegurança das granjas que já acompanhavam os critérios existentes nos principais países produtores.

As declarações de Camargo Neto foram feitas após o anúncio de que a Argentina declarou um alerta sanitário nacional ao ter sido detectado o vírus da gripe A (H1N1) em suínos da província de Buenos Aires.

— No Brasil, controles redobrados com a saúde dos produtores e seus funcionários, que lidam com os suínos, foram adotados, proibindo que qualquer pessoa, mesmo com indícios de que qualquer enfermidade tivesse contato com os animais. Cuidados adicionais com a entrada e saída de materiais e insumos foram também adotados — comenta o presidente da Abipecs.

Camargo Neto reforça que foi observado que os critérios de biossegurança visam a proteger o rebanho suíno do contágio da doença por meio do contato com humanos e não o inverso.

— Não é no rebanho animal que a doença tem sido identificada, e sim na população. Reiteramos informações anteriores que a influenza A (H1N1) não é transmitida pelo consumo de carne suína e que não foi identificado nenhum animal doente no Brasil. O caso identificado na Argentina, assim como o anteriormente identificado no Canadá, deve ser considerado com muito cuidado em seus países de origem. O Brasil, felizmente, possui seu sistema produtivo moderno e com critérios de biossegurança que garantem a saúde do rebanho suíno — acrescenta Camargo Neto.

Ele conclui que a epidemia tem sido devidamente tratada pelo Ministério da Saúde com “grande atenção e competência”, destacando tratar-se de episódio de saúde pública e não de saúde animal.

— A Organização Mundial de Saúde também tem orientado e acompanhado esta epidemia — completou o presidente da Abipecs.

AGÊNCIA SAFRAS

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