| 11/06/2009 09h30min
Mesmo com o câmbio desfavorável, os preços das commodities ainda mostram um cenário relativamente positivo, pelo menos no curto prazo. A avaliação é de analistas da Rosemberg Associados. Nessa quarta, dia 10, o comportamento do dólar ditou o ritmo dos negócios no mercado internacional. Nas commodities agrícolas, a moeda americana influenciou mais do que o relatório de oferta e demanda do governo americano, considerado sem surpresas.
Os analistas da Rosemberg ressaltam que a desvalorização do dólar nos últimos meses compensa apenas parcialmente a alta das commodities. Segundo eles, a valorização das matérias-primas ainda é maior do que a queda da moeda americana. Por isso, o cenário não é de todo ruim, pelo menos no curto prazo.
Mas na quarta-feira, o dólar teve valorização e pressionou para baixo as cotações de algumas commodities agrícolas. Os números de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos tiveram menos influência porque já eram esperados pelos analistas. Os dados revisam para cima a projeção de estoques mundiais de trigo e para baixo as estimativas de reserva para milho e soja.
Amparado no dólar, o contrato de milho para julho na bolsa de Chicago fechou a US$ 4,35 por bushel, queda de 1,86%. O trigo também para julho, em Chicago, caiu 2,89% e fechou a US$ 5,96 o bushel.
Na soja, o cenário foi diferente. O grão oscilou durante o pregão e fechou com leve alta. O contrato para julho também em Chicago subiu 0,2% e fechou a US$ 12,46 por bushel.