| 14/05/2009 09h50min
O próximo adversário do Grêmio não é uma potência sul-americana, mas está em ascensão. Em sua 11ª Libertadores, o Caracas chega pela primeira vez às quartas-de-final da competição. Em 2007, esteve próximo, mas permitiu a virada do Santos na Vila Belmiro depois de sair ganhando de 2 a 0.
Neste ano, o time venceu todos os jogos em casa na Libertadores (Lanús, Chivas, Everton-CHI e Cuenca). Atual vice-campeão nacional, ocupa a segunda colocação neste ano (35 pontos em 16 jogos, um a menos do que o Táchira).
Chamado pelos torcedores como Maquinaria Roja (máquina vermelha), o Caracas esteve a ponto de fechar em 1989. O Cocodrilos, tradicional clube de basquete de Caracas, assumiu a franquia. Em 10 anos, fez do time um dos melhores do país e dono da torcida mais fervorosa.
Dos 22 convocados para a Copa América de 2007, 10 estão no clube. Na última lista para as Eliminatórias, cinco jogadores foram chamados: o goleiro Vega, o zagueiro Rey, o lateral Cichero, o volante Lucena e o meia Ramirez.
Velozes e curiosos
O Caracas usa o 4-4-2 e abusa dos contra-ataques rápidos, sempre iniciados pelo argentino Figueroa e finailzado por Castellín e Prieto. O técnico Noel Sanvicente é um caso raro na América do Sul. Ele completa a oitava temporada no comando do time. Neste período, conquistou quatro títulos nacionais e dois vices.
Na defesa, as referências são o goleiro Vega e o zagueiro Rey, ídolo do futebol no país. O argentino Darío Figueroa, 31 anos, é o centro do time. Formado no River, fez cinco gols na Libertadores. O centroavante Castellín, expulso em Cuenca, é o titular. Na terça-feira, jogou Emílio Renteria.
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