A Fiat e a Chrysler anunciaram a formação de uma aliança para que a montadora norte-americana continue operando. A nova Chrysler vai ser presidida por um conselho composto de nove diretores, três deles escolhidos pela Fiat. Em troca, a montadora italiana garante à Chrysler direitos sobre várias plataformas, tecnologias e modelos da Fiat, além do acesso a serviços administrativos, cooperação e assistência em áreas-chave dos negócios.

A Chrysler também informou nesta sexta, dia 1º, que entrou com pedido de concordata. A montadora buscou proteção judicial após ter fracassado em conseguir que todos os seus credores, para quem deve US$ 6,9 bilhões, assinassem um acordo de reestruturação de dívida antes do prazo imposto pela Casa Branca, que venceu nessa quinta, dia 30.

O executivo-chefe da Chrysler, Bob Nardelli, confirmou que vai deixar a companhia depois da conclusão do processo de concordata. A partir de segunda-feira, a montadora norte-americana vai paralisar por até 60 dias a maior parte de suas fábricas. A medida deve afetar cerca de 26 mil trabalhadores que vão receber cerca de 80% do salário durante o período de paralisação.