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 | 17/04/2009 20h12min

Começa em Trinidad e Tobago a 5ª Cúpula das Américas

Ao todo, 34 líderes que participam da reunião aberta nesta sexta-feira

A 5ª Cúpula das Américas foi aberta nesta sexta-feira com a chegada dos 34 líderes que participam da reunião sob a Presidência de Trinidad e Tobago, o país anfitrião.

Todos os líderes caminharam por um tapete vermelho instalado no Hotel Regency Hyatt de Port of Spain, a capital de Trinidad e Tobago, atrás da bandeira de seus respectivos países antes de se posicionar em seus lugares.

Obama, o grande nome desta cúpula, foi ovacionado enquanto caminhava pelo tapete vermelho.

O nicaraguense Daniel Ortega compareceu de roupa informal e sem gravata, enquanto a argentina Cristina Fernández de Kirchner cumprimentava os presentes enquanto caminhava.

Ao fim da cerimônia de entrada dos líderes, uma soprano cantou o hino de Trinidad e Tobago, um pequeno Estado do Caribe habitado por 1,3 milhão de pessoas e que, pela primeira vez, na história, recebe um ato de tamanho porte.


As discussões centrais
CUBA
O presidente cubano não estará presente na reunião – o país é o único que não integra a Organização dos Estados Americanos (OEA). Nem por isso, deixará de entrar na pauta. Aliás, a situação de Cuba, que desde 1962 sofre um embargo comercial americano, deverá aparecer no discurso de muitos governantes latino-americanos – que já haviam pedido a Obama uma suavização das medidas em relação à ilha.
RELAÇÕES VENEZUELA / EUA
A Venezuela fornece cerca de 10% do petróleo importado pelos Estados Unidos. Ainda assim, os dois países viveram uma guerra de palavras durante o governo de George W. Bush, a quem o venezuelano Hugo Chávez se referiu como “diabo” em um discurso nas Nações Unidas. Sobre o atual presidente americano, Barack Obama, foi sucinto. “Ele é o líder do seu país e será um dos muitos que terei a oportunidade de conhecer”, afirmou.
CRISE ECONÔMICA
A crise econômica será o principal tema em discussão. Além de avaliar o seu impacto, os países também deverão definir medidas que podem ajudar a minimizar os efeitos da turbulência financeira. Diante da atual situação econômica dos EUA – nação onde a crise teve origem –, muitos países não estão dispostos a ouvir sermões dos americanos sobre como devem se comportar daqui para frente.

EFE

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