| 16/04/2009 08h54min
Desde que voltou de lesão, no empate em 3 a 3 com o Juventude, dia 28 de março, Álvaro não conseguiu repetir as boas atuações que lhe renderam a titularidade no time do Inter. Destaque na campanha vitoriosa da Sul-Americana, ano passado, o zagueiro admite as recentes falhas. Garante, porém, estar trabalhando as deficiências, como a bola aérea:
– Fazia anos que eu não recebia tantas críticas. Foi algo novo. Procuro analisá-las e, o que está correto, trabalhar para melhorar. Sei que não existe fumaça sem ter fogo.
Embora reconheça dificuldades nos últimos quatro jogos que disputou (Juventude, Grêmio, Guarani e Ulbra), o jogador de 31 anos ressente-se mais da falha no jogo pela Copa do Brasil. Não apenas pela forte cobrança que faz de si mesmo, mas pela perda da classificação antecipada aos 44 minutos do segundo tempo.
– Aquela falha foi uma situação minha. Deveria ter tirado a bola no primeiro pau e, depois, ela acabou quicando e passou. Fiquei mais chateado por ter perdido – disse o zagueiro, confirmando o seu abalo pelo lance, e cometendo o ato falho de falar em derrota, uma vez que o time venceu por 2 a 1.
Sombra de Sorondo não assusta
Aplicado tanto dentro quanto fora de campo, Álvaro ressalta que os 18 dias de recuperação da lesão na coxa esquerda não prejudicaram seu preparo físico.
– Não teve um só dia que não treinei no meu limite. Quando se faz por merecer, você colhe – afirma.
Sobre a possibilidade de perder futuramente a vaga para Sorondo, o zagueiro se diz tranquilo e feliz pela recuperação do colega. E garante não perder o sono com isso:
– Vim para o Inter ser campeão, e não titular absoluto. Quero chegar lá em dezembro satisfeito por tudo o que fiz e com o sentimento de que fui regular e vencedor.
DIÁRIO GAÚCHO