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 | 06/04/2009 09h16min

Marca Mãe da raça nelore oferta genética vitoriosa na ExpoLondrina 2009

Seleção VR colocou em pista 28 lotes de prenhezes irmãs e irmãos de campeões da raça

Lucieli Dornelles l Londrina (PR)

O Leilão Ventres VR já existe há 14 anos, mas a característica de ofertar somente prenhezes de doadoras que produziram campeões e campeãs na Expozebu e na Expoinel teve inicio no ano passado. Os clientes, além de levar para o criatório embriões de genética diferenciada, levam a certeza de investir com segurança e precisão.

– Ofertar produtos que possam fazer a diferença em outros plantéis é o que norteia nosso trabalho – disse o anfitrião da noite, José Carlos Prata Cunha.
 
Na última sexta, dia 3, a marca mais premiada da trajetória de pista do nelore – conhecida no meio como a Marca Mãe da Raça – disponibilizou ao mercado 23 lotes com potencial para brilhar nas pistas mais pesadas do cenário nacional.

– É possível prever quase com exatidão uma futura campeã ou uma reprodutora de sucesso a partir dos detalhes dos progenitores – explicou o assessor pecuário da SAP, Fernando Barros.
 
Faz tempo que o mercado sinaliza para além da importância de ter exemplares com genética produtiva comprovada. No mercado de animais de elite, a valorização de um animal está diretamente ligada à carreira de pista nas melhores exposições. Exatamente por isso, é grande a procura por prenhezes de acasalamentos que deram certo: no Leilao VR, todos os lotes foram arrematados por R$ 733,6 mil, com uma média de R$ 31,895 mil por produto. O lote 11, prenhez do Bitelo SS na Pinah Fort VR, alcançou o maior valor da noite: R$ 54, 6 mil, arrematada pela Estância Recanto do Guerreiro.
 
A marca VR
 
Neto de um dos precursores da raça no país, José Carlos Prata Cunha leva adiante um trabalho iniciado há exatamente 95 anos pelas mãos do avô, Vicente Rodrigues da Cunha. Tanto Vicente quanto o filho, Torres Homem Rodrigues da Cunha, escreveram algumas das páginas mais representativas da história do zebu.
 
Em uma época em que o nelore não era levado muito a sério, Vicente Rodrigues apostou na pureza racial e na produtividade do gado Puro de Origem Importada (POI). Dentre outras importaçõees, trouxe da Índia um touro considerado divisor de águas na pecuária: Karvad morreu há 36 anos e, ainda hoje, sua genética está presente em pelo menos 80% do rebanho brasileiro. Uma dose de sêmen do animal é cotada em R$ 30 mil.

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