| 10/03/2009 22h28min
Antes de morrer no dia 17 de fevereiro em Brasília, o ex-representante do governo do Estado, Marcelo Cavalcante, havia acumulado uma dívida de R$ 300 mil, segundo a Polícia Civil. Pelo menos R$ 130 mil estariam pendentes em empréstimos junto a instituições bancárias.
De acordo com as apurações preliminares dos policiais, Cavalcante devia R$ 100 mil ao Banco do Brasil, cujas prestações eram descontadas direto em folha de pagamento. Ele também estaria devendo R$ 30 mil à Caixa Econômica Federal. Os agentes da 10ª DP ainda investigam quais seriam os demais credores do ex-assessor.
Eles já sabem que a casa onde Cavalcante morava com a mulher, Magda Koenigkan, estava com cinco meses de aluguel atrasado. O valor do aluguel do imóvel, um imponente sobrado no Lago Sul, zona mais valorizada de Brasília, era de R$ 3,5 mil mensais.
A investigação também descobriu que Cavalcante não havia pago o IPVA 2008 do carro, um Toyota Corolla, e mantinha atrasadas três
prestações de um refinanciamento do
carro da mulher, uma EcoSport cuja busca e apreensão havia sido decretada pela Justiça.
Lotado no gabinete do deputado federal Cláudio Diaz (PSDB-RS), Cavalcante recebia um salário bruto de cerca de R$ 6,5 mil.
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