| 25/02/2009 17h47min
Os efeitos da crise financeira mundial vão ser imperceptíveis para as microempresas da América Latina porque elas estão acostumadas a conviver com situações difíceis, segundo o Fundo Multilateral de Investimentos (Fomin).
— A crise não vai chegar às microempresas latino-americanas porque elas já estavam em crise — disse Fermin Vivanco, especialista em microempresa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A América Latina e o Caribe possuem cerca de 600 instituições dedicadas às microfinanças, que têm 8 milhões de clientes e movimentam cerca de US$ 9,2 bilhões, segundo o Fomin.
No entanto, países como o Peru podem sofrer um pouco com a crise, devido à alta inadimplência e a redução das linhas de financiamento internacionais para as instituições que utilizam basicamente fundos estrangeiros.