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 | 11/02/2009 03h50min

Roth manterá só um atacante na estreia na Libertadores

Treinador deve manter o esquema 3-6-1

Leandro Behs  |  leandro.behs@zerohora.com.br

As 10 chances de gols desperdiçadas pelo Grêmio no clássico de Erechim, e a falta de um assistente para o atacante Alex Mineiro, fizeram Celso Roth sair em defesa de seu esquema 3-6-1. O técnico foi além e estipulou um prazo para que o sistema tático dê certo: até a estreia na Libertadores, dia 23, em casa, contra a Universidad de Chile. Com a manutenção de apenas um atacante, Jonas, Herrera, Reinaldo e Perea terão que disputar uma vaga no time com Alex Mineiro.

Contratado para ser o artilheiro do time, Alex Mineiro soma apenas um gol na temporada. Ainda em Bento Gonçalves, no período de preparação do time para o ano, Roth conversou com Alex. Perguntou se ele poderia atuar sozinho à frente, fazendo o pivô para a chegada de Tcheco, Souza, Willian Magrão, Ruy e Fábio Santos.

— Eu respondi ao Celso que poderia atuar desta maneira. Mas é inegável que as chances de marcar aumentam muito quando o time atua com dois atacantes — disse Alex Mineiro, que no Gre-Nal deu apenas um chute a gol.

O camisa 9 não vai reclamar de isolamento. Assim como Roth, ele aposta no sucesso do 3-6-1, mas não nega a frustração com o seu único gol marcado no ano. Projetava ter ao menos cinco gols e, assim, estar empatado na artilharia com o colorado Taison e com Eraldo, atacante do Santa Cruz.

— Queria ter marcado ao menos um gol por jogo. Não adianta falar, preciso me adaptar o mais rápido possível ao esquema do Celso — afirmou Alex Mineiro. — Quero ser o goleador do Gauchão. Quem sabe não faço quatro no Juventude e encosto na artilharia? — sonha.

Desde o Gre-Nal, Celso Roth abriu uma espécie de contagem regressiva para o seu 3-6-1. Nos próximos três jogos, contra Juventude, Avenida e Brasil-Pel, o sistema precisa estar harmonizado prevendo a estreia na Libertadores. O técnico admite alguns problemas na mecânica de jogo. Apostará no esquema, mas não descarta uma mudança para o 3-5-2 diante do Universidad de Chile, caso não goste do desempenho ofensivo do time no Gauchão.

— Tudo o que precisamos é de equilíbrio e sincronia. Contra o Novo Hamburgo, marcamos cinco gols com este esquema. Já diante do Inter, erramos mais de sete gols — comentou Roth.

Questionado sobre o isolamento de Alex Mineiro na área, o técnico ponderou que ninguém está sendo sacrificado pelo sistema de jogo, e que acredita no 3-6-1 justamente por tratar-se do esquema que coloca os melhores jogadores próximos ao atacante.

— O Alex não está sacrificado. Com o 3-6-1, ele tem ainda mais jogadores de qualidade técnica a seu lado, sem perder o meio-campo pegador — justificou.

Como é no 3-6-1

Léo, Réver e Rafael Marques;

Ruy, Diogo, Willian Magrão, Tcheco, Souza e Fábio Santos

Alex Mineiro

ZERO HORA
Emílio Pedroso  / 

Alex Mineiro acredita que um companheiro na frente aumentaria as oportunidades de gol
Foto:  Emílio Pedroso


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