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 | 03/02/2009 12h16min

Cresce percentual da população que defende internacionalização da Amazônia

Para 2,3% dos entrevistados pela CNT/Sensus, território deveria deixar mãos do governo brasileiro

A idéia de internacionalização da Amazônia ganhou acréscimo no número de adeptos. Conforme a pesquisa CNT/Sensus realizada em janeiro com 2 mil pessoas, 2,3% dos entrevistados afirmaram que o território da floresta deveria deixar de pertencer ao Brasil. Em junto de 2007 o percentual de pesquisados que defendiam essa posição era de 1,9%.

Para 70,9% dos entrevistados as regras de preservação da Amazônia deveriam ser determinadas pelo governo brasileiro. Outros 10,9% acreditam que o Brasil deveria preservar a Floresta Amazônica de acordo com regras internacionais, mas mantendo a posse do território. Em junto os números eram de 75% e 10,8%, respectivamente. Para 5,9%, tendo em seu território parte da Amazônia, o Brasil pode fazer o que quiser com ela.

Do total da população, 42,9% acham que os países deveriam contribuir para a preservação da Floresta Amazônica através de Organismos Internacionais e 47,2% acham que a preservação da Floresta Amazônica deveria ser responsabilidade somente do Brasil. Os números em junho de 2007 eram 39,8% e 54,5% respectivamente.

Desmatamento

A pesquisa revelou que 10,6% acham que as empresas da região são as principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia. Para 39%, as responsáveis são as madeireiras; para 8,1%, a população local; para 16,3%, o governo brasileiro; para 9,5%, os governantes e políticos locais; para 2,5%, os países estrangeiros; para 1,5%, os índios e para 1,4%, as ONGs.

Para 26,4% dos entrevistados, as ONGs são quem mais atuam ou participam da preservação da Amazônia. Para 22% quem mais preserva são os índios; para 16,3%, o governo brasileiro; para 9,2%, a população local; para 3,2%, as madeireiras; para 2,7%, as empresas estabelecidas na região; para 2,5%, os governantes e políticos locais e para 2,3%, os países estrangeiros.

CNT/SENSUS

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