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 | 08/12/2008 18h34min

STJD pede sigilo no caso Wagner Tardelli

Presidente Rubens Approbato analisará documentação sobre o fato

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) cumpriu a promessa de pedir a instauração de um Inquérito no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas os detalhes e as informações do caso Wagner Tardelli não poderão ser divulgados pela imprensa. O presidente do STJD, Rubens Approbato, pediu sigilo absoluto e promete estudar a fundo o caso antes de dar qualquer publicidade à suposta tentativa de suborno da arbitragem no jogo entre São Paulo e Goiás pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2008.

— Vou analisar ainda qual é o pedido da CBF para depois ver qual a medida necessária. É um caso que merece ser estudado com toda a atenção, e quanto menos publicidade tiver melhor para não atrapalhar o andamento do trabalho — disse Approbato ao site Justicadesportiva.

Assim como determinou o presidente do STJD, nenhuma informação sobre a documentação foi divulgada pela Procuradoria do Tribunal. O procurador-geral Paulo Schmitt disse que levará em mãos os documentos enviados pela CBF, o que ocorrerá nesta terça.

— Título conquistado no campo de jogo. Até agora não existe nenhum processo, nenhuma denúncia formalmente pelo STJD. Há ainda um pedido da CBF de investigação, que Approbato deve analisar o mais rápido possível. Então, até agora não há o que se falar em mácula em qualquer partida ou em título no campeonato de 2008 — declarou Schmitt à Rádio Gaúcha.

Caso seja instaurado o inquérito — o que será decidido por Approbato —, o caso tem 15 dias para ser concluído, prorrogável por mais 15 dias. Somente a partir da conclusão do inquérito é que poderá ser feita alguma denúncia.

Segundo informações divulgadas no sábado, o nome do juiz estaria em uma lista de pessoas que receberiam ingressos para o show da Madonna, no Morumbi, enviados pelo São Paulo à Federação Paulista de Futebol.

— Caso Aprobbato entenda por instaurar o inquérito, ele deve nomear um auditor para fazer as investigações, eu também colocarei alguém da procuradoria para acompanhar. Só ao final da investigação, se houve ou não infração, é que, encaminhado à Procuradoria, teríamos o processo com o oferecimento da denúncia. Então, é muito cedo para se falar em processo — completou Schmitt.

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