A Libertadores já é realidade no Olímpico. Algumas contratações para 2009 começam a ser definidas. O Grêmio trará profissionais que conheçam a competição. É neste contexto que Paulo Paixão e Washington encabeçam a lista de aquisições. O atacante Wellington Paulista, o lateral-esquerdo Jadílson e mais um meia brasileiro que atua no Exterior deverão ser anunciados até o final do ano.

Opreparador físico, bicampeão da Libertadores, em 1995, com o Grêmio, e em 2006, com o Inter — com quem também conquistou o Mundial daquele ano —, já estaria em negociações avançadas com a nova direção gremista. Atualmente no CSKA, de Moscou, ele voltaria ao Brasil para trabalhar com o filho, Anderson Paixão, hoje na Chapecoense. Seria a primeira grande aposta do clube para buscar o tricampeonato.

Os problemas de 2003, quando Paixão foi demitido pela direção do Grêmio após desentendimentos com o técnico Tite, já teriam sido superados. Paixão foi procurado desde que o Corinthians passou a assediar o atual preparador gremista, Flávio de Oliveira.

Aos 33 anos, e com seis gols na Libertadores deste ano — quando foi vice-campeão com o Fluminense —, o centroavante Washington é o sonho de consumo de Celso Roth e da direção para vestir a camisa 9. Seu contrato com os cariocas se encerra no final desta temporada. Ou seja: o Grêmio não precisa pagar nada ao Fluminense, basta o acerto com o jogador. Assim como Paixão, ele esteve no Grêmio — no time de 1998, mas fracassou. Depois disso, deslanchou na Ponte Preta.

Obrigado a buscar mais receitas para reforçar o grupo, o Grêmio foi à Europa atrás do dinheiro de Ronaldinho e Emerson. Gustavo Pinheiro, diretor jurídico do clube, tenta cobrar 350 mil euros (R$ 1,04 milhão) do Milan pela compra de Ronaldinho ao Barcelona, mais 100 mil euros (R$ 299 mil) do Real Madrid pela contratação de Emerson à Juventus, em 2006. O Grêmio é credor destes dois clubes por ter sido o formador de Ronaldinho e Emerson.