| 05/11/2008 12h30min
O Inter embarcou nesta quarta-feira para Buenos Aires, onde enfrenta o Boca Juniors na Bombonera, às 21h de quinta-feira, pelas quartas-de-final da Sul-Americana. A delegação chegou por volta das 10h20min ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. O vôo para a capital argentina estava marcado para o meio-dia.
O clima era de confiança e descontração entre os jogadores pouco antes de entrarem na sala de embarque. Sentados na praça de alimentação do Salgado Filho, Alex, D'Alessandro, Daniel Carvalho, entre outros, tomavam um café enquanto aguardavam o embarque.
Os atletas se divertiam com piadas e gozações com os companheiros que eram entrevistados. O garoto Taison era o alvo principal das brincadeiras, mas o experiente Marcão não escapou:
– Manda um beijo para sua mãe, Marcão – gritou Bolívar.
Clemer destaca vantagem
O grupo destacou a importância da vantagem de dois gols de diferença, conquistada na partida disputada no Estádio Beira-Rio. Clemer, presente nas edições de 2004 e 2005 da Sul-Americana em que o Inter foi eliminado pelo mesmo Boca Juniors, acredita que desta vez o desfecho será a favor do time colorado.
– A situação é totalmente diferente. O Boca hoje é muito inferior àquela equipe que nós jogamos, e o time do Inter também é mais maduro. Temos de saber administrar (a vantagem de dois gols), mas não jogar o tempo todo atrás, esperando o Boca. Se nós fizermos um gol a coisa complica ainda mais para eles – afirmou Clemer.
Sem medo de Riquelme
Nem mesmo a possível presença de Riquelme assusta os jogadores do Inter. O técnico Carlos Ischia, do Boca, queria preservar sua maior estrela para o campeonato argentino, mas o meia pediu para ser relacionado e deve ficar no banco.
– A gente pode enumerar jogadores que têm do nosso lado também. Tem D'Alessandro, Nilmar, Alex. Se colocar em prática o que sabe fazer, conseguimos sair tranqüilos com a classificação – disse o meia Daniel Carvalho.
O argentino Guiñazu, para espanto dos companheiros, festejou a possibilidade de encarar o camisa 10 do Boca.
– Tomara que Riquelme jogue, que joguem todos eles. Assim é bom enfrentar o Boca, com todos os melhores jogadores e por tudo o que eles representam para o futebol. Não temos de ter medo de ninguém – concluiu o volante colorado.