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 | 21/10/2008 03h58min

Time de Celso Roth é um dos piores jogando fora no returno

Grêmio é 16ª colocado em uma tabela de partidas longe do Olímpico

Leandro Behs  |  leandro.behs@zerohora.com.br

Com a derrota para a Portuguesa, o Grêmio cai para a 16ª colocação em uma tabela de jogos fora de casa, no returno do Brasileirão. Em seis partidas, são três empates e três derrotas. O aproveitamento é bem inferior do que os concorrentes ao título Cruzeiro, Palmeiras, São Paulo e Flamengo.

Como restam quatro compromissos fora, dois deles contra Cruzeiro (dia 29) e Palmeiras (em 9 de novembro), o Grêmio rediscute sua campanha longe do Olímpico.

Após a derrota no Canindé, o técnico Celso Roth alegou que a queda de rendimento fora de casa assola os primeiros colocados no returno do Brasileirão. Mas os números o contestam: Cruzeiro, Palmeiras, São Paulo e Flamengo estão obtendo melhor aproveitamento (veja a tabela).

De volta ao time após três rodadas afastado por suspensão, o meia Tcheco admite que o Grêmio “reabriu” o campeonato ao perder para a Portuguesa. Mas nega que a conquista do título passe pelos jogos no Mineirão e no Parque Antárctica.

— Com mais seis vitórias seremos campeões: vencendo em casa (Sport, Figueirense, Coritiba e Atlético-MG) e mais Vitória e Ipatinga fora — diz o capitão.

De bom-humor, Tcheco atribui suas previsões a um hipotético “Instituto Tchecovsqui de Pesquisa”. Segundo ele, a queda de rendimento fora já era esperada na fase final. O Grêmio teria feito um primeiro turno acima do normal porque estava melhor preparado. A segunda fase, porém, é mais disputada.

— No returno, a turma de cima e a turma de baixo jogam a morrer. Fica mais difícil. Precisamos ter mais atitude fora de casa. Contra a Portuguesa, perdemos divididas e bolas aéreas. É hora de “brigar mais pelo pão” — analisa Tcheco.

Para Réver, a dificuldade do Grêmio está nas conclusões. Admite que setembro foi um mês perdido (somou dois pontos em 30 dias), e culpa uma “certa intranqüilidade” na hora do chute.

— Todos nós estamos errando o gol. Chega uma hora que acabamos sofrendo por causa da pressão — alerta o zagueiro.

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